Desarmado

Madame Boulevard

Compositor: Eduardo Lins

Eu nunca vivi um mar de rosas
E em nada mais eu acredito
- é um alívio ou um desastre viver sem direção?
Eu ando na contra mão,
Cheio de ideia sem explicação
(sendo mais um boa vida)
Onde está a concepção?

A análise do buraco negro revelou que da educação se ausentou aquela base da razão
A mensagem que eu quero dizer não sei como explicar.
Só sei que eu quero o meu lugar!

Desarmado e enrolado,
Sigo desolado nesse estado: fadado a ser baleado.
Furado e errado, sou enganado.
E agora, armado, quero ser vingado.

Mesmo com todas essas leis,
Quem venceu todo o seu desejo?
Esse é o enigma a desvendar.
E será que consigo imaginar quando posso acreditar
Em alguém que venda o meu direito de sonhar?

E assim é tão estranho o refino dos seres humanos
- sem desconfiança me vem o meu ledo engano.
Meu deus, me diz o que faço?
Meu deus, eu não sou de aço!
Bellum sine bello é grande descompasso.

Desarmado e enrolado,
Sigo desolado nesse estado: fadado a ser baleado.
Furado e errado, sou enganado.
E agora, armado, quero ser vingado.
Desarmado e enrolado,
Sigo desolado nesse estado: fadado a ser baleado.
Furado e errado, sou enganado.
E agora, armado, quero ser vingado!

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